Quinteto Violado & Banda de Pau e Corda

Quinteto Violado & Banda de Pau e Corda - NA ESTRADA

De um lado, o Quinteto Violado, pioneiro na criação de uma música popular brasileira com arranjos inspirados nas tradições nordestinas e profunda pesquisa do folclore nacional. Do outro, a Banda de Pau e Corda, com uma canção popular nordestina que promove o diálogo entre o imaginário sertanejo e as paisagens urbanas. Ambos com quase 50 anos de carreira, celebram agora quase 50 anos de amizade e admiração – sendo Toinho Alves, fundador do Quinteto Violado, responsável por dar nome à Banda de Pau e Corda. Repertório difícil de ser escolhido, história difícil de ser contada com música em apenas um show, mas o Diretor Musical da Turnê Nacional, Dudu Alves, tecladista do Quinteto Violado, já o definiu em parceria com Sérgio Andrade, líder e fundador da Banda. Só a nata do cancioneiro dos dois grupos. Tem Asa Branca – escolhida por Luiz Gonzaga como o melhor arranjo do seu maior sucesso, tem, ainda, Dominguinhos, Zé Dantas, Geraldo Vandré, além de músicas autorais; e tem, também, Flor d’Água, Lampião, Viva o Recife, e muitos dos grandes sucessos dos dois grupos que resistem e persistem em manter suas identidades musicais, marca registrada do sucesso dos dois – Não é à toa que os dois, juntos, somam 95 anos de carreira... Com essa Turnê, o Quinteto Violado abre as comemorações do seu cinquentenário, em 2021, e que terá turnê nacional intitulada “Tempo – 50 Anos Quinteto Violado”. Quinteto Violado – Surgido em Pernambuco no momento pós-tropicalista (1971), o Quinteto Violado focou seu trabalho na música regional, valorizando a cultura brasileira através de trabalhos de pesquisa e agregando as experiências pessoais dos seus integrantes. Desta época até hoje o Quinteto e sua identidade sonora – construída a partir do contrabaixo, violão, viola, flautas, teclados, percussão e vozes – conquistam cada vez mais admiradores pelo Brasil e o mundo. Inicialmente formado por Toinho Alves, falecido em 2008, canto e baixo acústico; Marcelo, canto, viola e violão; Fernando Filizola, canto, viola e sanfona; Luciano Pimentel, falecido em 2003), vocal, bateria e percussão, e Sando, flautista, na década de 1990 passou a ser integrado por Toinho, baixo acústico, compositor, cantor e diretor musical do conjunto; Marcelo, violonista, violeiro, cantor e compositor; Ciano Alves, flautas; Roberto Medeiros, cantor e baterista; e o tecladista e arranjador Dudu Alves. O seu estilo Free Nordestino se caracteriza pelos arranjos com a identidade nordestina e a influência da música do mundo - A música do Quinteto é orgânica, com personalidade local, mas, quando projetada, tem referências que independem de nacionalidade. É um som universal com fortes influências nordestinas e cosmopolitas na sua harmonia. Algumas poesias ou letras são dos próprios integrantes, mas a maioria é leitura do cancioneiro popular que recebe roupagem nova com arranjos transformadores. As músicas têm um toque de contemporaneidade e improvisos típicos do jazz, passeando do erudito ao mais popular dos estilos. Cirandas, modinhas, frevos, xotes, maracatus e baiões... – Com os pés fincados na brasilidade, no regionalismo, nas raízes culturais pernambucanas, a Banda de Pau e Corda tem enorme representatividade na história musical brasileira. Nascida na efervescente Recife dos anos 70, pelo talento dos irmãos Roberto, Waltinho e Sérgio Andrade, a Banda atravessou mais de quatro décadas misturando ritmo e poesia na medida certa. A história de sucesso começou quando os três músicos perceberam a necessidade de interpretar suas canções com uma instrumentação mais apropriada. Com o incentivo dos pais, o jornalista Oswalter Andrade e a poetisa Maria José Rabelo de Andrade, eles adquiriram a Olho Nu, uma conhecida casa de shows no centro da capital pernambucana. Foi justamente ali onde o grupo se consolidou, com a inclusão de instrumentos à base de pau e corda, como flauta pífano, contrabaixo acústico, atabaques, violão, viola de 10 cordas e percussão. Sem nome até aquele momento, o conjunto foi batizado a partir da sugestão do músico Toinho Alves, do grupo Quinteto Violado. Surgia então a Banda de Pau e Corda, que soma hoje em sua trajetória de sucesso centenas de viagens, turnês, projetos especiais, 10 álbuns e uma legião de fãs que se propaga de geração para geração. O primeiro LP, Vivência, foi lançado em dezembro de 1973, um dos marcos da discografia do grupo. Um trabalho tão respeitável que teve o reconhecimento do sociólogo Gilberto Freyre, responsável pelo texto de apresentação na contra-capa do disco. Forte símbolo da música regional, a Banda de Pau e Corda sempre marca presença no Carnaval e no São João de Pernambuco, grandes manifestações populares que atraem gente de todo o mundo. Em 2007, gravou participação no DVD comemorativo 100 Anos do Frevo, que teve distribuição gratuita em toda a rede pública de ensino do Estado. Divulgar a música nordestina e brasileira faz parte do projeto da Banda de Pau e Corda.
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